sábado, 28 de agosto de 2010

Flecha

Não vou dizer-te com palavras tudo o que tenho para falar
Não vou pedir que fique ou te dizer que tua falta vai pesar
Simplesmente que seja,
Seja o que o coração sentir,
Uma asa quebrada,
Transformada em um rio,
Um rio que me leva aos canais mais vagos.
Fazer o que quiser.
Pensar sem limites.
Nossas escolhas dependem também do vigor do mar,
Eu sei que ele pode te levar,
Esconder-te de mim,
Mas eu estou aqui,
Sempre estarei...
Para ser o que você precisa para não afundar,
Para ser teu céu,
Para ser tua paz.

V. Ayanna

domingo, 15 de agosto de 2010

Quem?

Inexplicável como a leveza
Este caminho me traz árduas recordações.
Guio-me profunda e pausadamente
Por lugares que não sei.
Já estive aqui antes,
Mas desta vez estou só.
Eu trago versos,
Trago flores murchas,
As quais nem sequer foram plantadas;
Trago minhas mãos.

Vanessa Ayanna