quinta-feira, 29 de abril de 2010

Volúpia



Eu sinto o sangue que percorre todo o seu corpo
Fluindo por tuas artérias
Em um fluxo eterno.
Eu vejo a desmesurada vontade do meu interior  
Que busca o teu pra saciar-se dentro de mim.
Não é por te ter em meus braços
Mas pela volúpia que me prestas em teu olhar
Oh! Deslumbrante olhar que me arrasta
E me mostra como imergir em você.
Vejo-me como um suave guardim
Que sente a leviandade do vento
Preparando-se para difundir seu estonteante fasto.
Sou como uma fênix
E morro em mim a cada segundo que não estou ao teu lado
Mas ao te deparar
Ofusca-me com tu penetrante fulgor
E renasço enfim dentro de ti para expor que te amo.

   Vanessa Ayanna

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